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domingo, 15 de setembro de 2013
quinta-feira, 16 de maio de 2013
Dica para o feriadão em BH : Conexão BH 2013
De 29 de maio a 02 de junho, quarta a domingo, mais de 50 artistas se revezarão entre os três ambientes do Parque Municipal Américo Renné Giannetti e as casas de espetáculos, como Granfinos e Music Hall. É o Conexão BH, antigo Conexão Vivo, que chega à sua 13ª edição. Estão confirmadas as presenças de artistas de gêneros musicais diversos e de todo o país, como Transmissor, Graveola e o Lixo Polifônico, Fusile, Dibigode, Zimun (MG), Academia da Berlinda e Otto de Pernambuco (PE), Ilê Ayê, Magary Lorde e Peu Meurray (BA), Gang do Eletro, Dona Onete e Luê (PA) Do Amor, Domenico e Maira Freitas (RJ), O Terno e Mauricio Pereira (de Os Mulheres Negras) e Tulipa Ruiz, (SP) e artistas internacionais como a mais destacada cantora do México, Julieta Venegas e o instrumentistas e cantor senegalês Zal Sissokho, um dos maiores nomes da kora no mundo.
Confira a programação:
Dia 29 de maio, quarta-feira
Local: Parque Municipal
Uakiti convida Zal Sissokho (Senegal)
Garbo convida Kicila e Carlos Malta (RJ)
Fusile convida Gabriel Thomaz do Autoramas (RJ)
Do Amor convida Domenico (RJ)
Brasilidades
Roodboss + Teia
Bloco Baianas Ozadas
Cidade Hip Hop convida Julgamento e Face 3
Local: Granfinos
Alta Fidelidade convida Vinil é Arte (RJ/SP/MG)
Dia 30 de maio, quinta-feira
Local: Parque Municipal
Maglore (BA) convida Wado (AL)
Transmissor convida Cícero (RJ)
Duelo de MC's Nacional – Eliminatória BH
Peu Meurray convida Magary Lord (BA)
Sala da Toscaria na Base e Bnegão (RJ) tocam “Underground”, de Marku Ribas
Pequenas Sessões faz retrospectiva do festival
Bloco do Moreré
Túlio Araújo e Projeto Dobradura
Zimun
Local: Granfinos
Projeto música independente apresenta- Dibigode e Irene Bertachini
Dia 31 de maio, sexta-feira
Local: Parque Municipal
Julieta Venegas (Mex) convida Otto (PE)
Metaleiras da Amazônia convida Juca Culatra (PA)
Dona Onete (PA)
Tulipa Ruiz
Cateb + Black Josie
Samba da Meia Noite
Projeto Secreto Macacos (PA)
Tempo Plástico
Warley Henrique
Local: Granfinos
Sexta Básica convida Festa Santo Forte (SP)
Local: Music Hall
O Samba Bate Outra Vez com Dóris & Banda e convidados
Copo Lagoinha convida Marina Gomes e Fernando Bento
Dia 1º de junho, sábado
Local: Parque Municipal
Graveola e o Lixo Polifônico convida Thiago Amud (RJ)
O Terno convida Maurício Pereira (SP)
Ilê Ayê (BA) convida Maíra Freitas (RJ)
Oquestra Voadora (RJ) convida DJ Corisco e Baque de Mina (MG)
Yuga + Thiagão
Múmia
Baque de Mina
Deskareggae Sound System e convidados
Local: Granfinos
Conexão Sensacional 5 convida Academia da Berlinda (PE)
Dia 02 de junho, domingo
Local: Parque Municipal
Flávio Renegado convida Meninas de Sinhá, Aline Calixto, Rogério Flausino e Sany Pitbull (RJ) – Gravação do DVD
Viva Viola
Gang do Eletro (MG)
Rafa no Som + Simbarerê Sound
Jaca
Bloco Benteviu
Quarteirão eletrônico convida 7Estrelo, RDKLZ, Zubreu, Robinho e Leandro Rallo
29 de maio a 02 de junho de 2013
quarta a domingo a partir das 19h
Locais: Parque Municipal, Granfinos e Music Hall
Ingressos promocionais até dia 14/05 (19h): R$10 (meia) e R$20 (inteira)
A partir de 15/05: R$15 (meia) e R$30 (inteira)
Passaporte 29 de maio a 02 de junho: R$50 (meia) e R$100 (inteira) para todos os dias.
Circuito de Festas: os ingressos variam de R$20 (meia) a R$50 (inteira), de acordo com local e lote.
8ª Mostra de Cinema de Ouro Preto
Estão abertas as inscrições para as oficinas oferecidas gratuitamente durante a 8ª cineOP - Mostra de Cinema de Ouro Preto, que acontece de 12 a 17 de junho de 2013, na cidade histórica mineira de Ouro Preto (90 Km de BH). São seis oficinas de cultura voltadas para o público adulto, com a oferta de 195 vagas ao todo.
Os interessados em preencher uma das vagas têm até o dia 24 de maio de 2013 para se inscreverem (20h - horário de Brasília) pelo site oficial do evento:www.cineopcom.br
sábado, 11 de maio de 2013
terça-feira, 5 de março de 2013
segunda-feira, 4 de março de 2013
Música do dia: "Miragem do Porto"
Vale a pena escutar o álbum Olho de Peixe de Lenine e Suzano, em especial a música abaixo "Miragem do Porto"...
Miragem do Porto
Olho de Peixe é o segundo CD lançado pelo cantor e compositor pernambucano Lenine em parceria com o percussionista Marcos Suzano, em 1994. De acordo com Lenine, Olho de Peixe foi o álbum mais importante de sua carreira: "Porque foi com ele que eu descobri que a música poderia me levar a qualquer lugar."
Lenine e Suzano
sexta-feira, 1 de março de 2013
Conhecendo o "Choro"
O Choro, popularmente chamado de chorinho, é um gênero musical da música popular brasileira que conta com mais de 130 anos de existência. Os conjuntos que o executam são chamados de Regionais e os músicos, compositores ou instrumentistas, são chamados de Chorões. Apesar do nome, o gênero tem, em geral, um ritmo agitado e alegre, caracterizado pelo virtuosismo e improviso dos participantes. O Choro representa a formação instrumental mais tipicamente brasileira e o agrupamento musical mais antigo dentro da música popular brasileira.
O Regional de Choro é tradicionalmente formado por um ou mais instrumentos de solo (flauta, bandolim, clarinete ou saxofone) e pelo cavaquinho, violões e pandeiro no acompanhamento. O cavaquinho executa o "centro" da harmonia, um ou mais violões de 6 cordas (juntamente com o violão de 7 cordas) executam a harmonia e as variações/modulações, o violão de 7 cordas atua como baixo e o pandeiro faz a marcação de ritmo. O cavaquinho, apesar de possuir limitações com relação à sua extensão, também é usado como instrumento de solo.
O Choro, em sua essência, é um gênero musical puramente instrumental. Nos poucos Choros que possuem letra, pode-se dizer que grande parte foi escrita anos após o Choro ter sido composto ou mesmo anos após a morte do compositor.
Poderíamos dizer que o Choro, historicamente, começa a nascer na cidade do Rio de Janeiro no início do século XIX, com a chegada ao Brasil da família real portuguesa, que fugia da invasão de Napoleão e trazia consigo quinze mil europeus. Como conseqüência direta, a cidade do Rio de Janeiro passa por transformações urbanas e culturais sem precedentes. Músicos, novos instrumentos musicais e novos ritmos europeus chegam ao Rio de Janeiro e são imediatamente aceitos pela sociedade. Em pouco tempo, a cidade do Rio de Janeiro passa a ser conhecida, conforme dito pelo poeta Araújo Porto Alegre, como "a cidade dos pianos".
O Choro é o resultado da exposição do músico brasileiro aos estilos musicais europeus, essencialmente à polca (primeiramente apresentada no Rio de Janeiro em 1845), num ambiente musical já fortemente influenciado pelos ritmos africanos, principalmente o Lundu, já presente na cultura brasileira desde o final do século XVIII. Tal como o Ragtime nos Estados Unidos, o Choro surge em decorrência das influências dos estilos musicais e ritmos vindos de dois continentes: Europa e África.
A primeira referência ao termo "Choro" aparece na década de 1870, quando o flautista Joaquim Antônio da Silva Callado, considerado pioneiro nesse processo de fusão dos estilos e ritmos musicais europeus/africanos, cria um conjunto chamado "Choro Carioca". O Maestro e Professor Baptista Siqueira, biógrafo de Joaquim Callado, esclarece que "com o Choro Carioca, ou simplesmente "Choro de Callado", ficou constituído o mais original agrupamento musical reduzido do Brasil. Constava ele, desde sua origem, de um instrumento solista (a flauta), dois violões e um cavaquinho, no qual somente um dos compositores sabia ler a música escrita: todos os demais deviam ser improvisadores do acompanhamento harmônico".
Foto de Charles Tôrres - Chorinho na Praça Sete |
De onde vem a palavra “Choro”?
Há controvérsias, entre os pesquisadores, sobre a origem da palavra "Choro".
O verbete pode ter derivado da maneira chorosa de se tocar as músicas estrangeiras ao final do século XIX, e os que assim a apreciavam passaram a denominá-la música de fazer chorar. Daí o termo Choro. O próprio Conjunto de Choro passou a ser denominado como tal, como por exemplo, o "Choro de Callado".
O termo pode também ter derivado de "xolo", um tipo de baile que reunia os escravos das fazendas, expressão que, por confusão com o parônimo português, passou a ser conhecida como "xoro" e, finalmente, na cidade, deve ter começado a ser grafada com "ch".
Outros defendem que a origem do termo deve-se à sensação de melancolia transmitida pelas modulações improvisadas de contracanto do violão (também chamadas de "baixarias").
Caraivana tocando Santa Morena de Jacob do Bandolim
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